Alexandre Kovacs fez uma apresentação de O desvio das gentes em seu blogue sobre arte (literatura, pintura, fotografia, música) e cultura Mundo de K. Esta é a ligação:
https://www.mundodek.com/2020/03/padua-fernandes-o-desvio-das-gentes.html#.XnKSZqhKiUk
Kovacs, em sua resenha, cita "O museu da sustentabilidade", "Organismo da bomba" e "Inseticida para humanos", o poema em que homenageio as baratas, o impressionante animal que remonta ao Paleozoico.
Nos três casos, Kovacs vê a "estranheza dos temas abordados" em relação à poesia "dita tradicional". Achei muito interessante a observação, porque nada do que trato neles (nuvens radioativas, royalties da indústria bélica, mensagens de celulares) me parece estranho, tampouco, enquanto escrevia, senti assim os assuntos, por sinal tão presentes no mundo, seja como ambiente, seja como ameaça ou ambos.
No entanto, é verdade que não se trata de temas típicos da poesia lírica, campo onde este livro decerto não está. John Donne colocou pulgas em poema de amor (leiam esta tradução de "A Pulga" por Augusto de Campos), mas meus insetos, como os mosquitos e os cupins de Cinco lugares da fúria, estão interessados na extinção. Na nossa extinção.
Blogue de criação do livro "O desvio das gentes", de Pádua Fernandes. "Esse projeto foi realizado com apoio da Secretaria Municipal de Cultura - 2ª. Edição do Edital de Publicação de Livros na Cidade de São Paulo”
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