segunda-feira, 10 de maio de 2021

Julián Axat sobre o Desvio e sobre Quadro de Força, de Fabio Weintraub

 O escritor e jurista argentino Julián Axat, em "Dos poetas brasileños", escreveu em fevereiro sobre O desvio das gentes para El País digital. Ele fez o mesmo com Quadro de força, de Fabio Weintraub, também editado com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Na matéria, há também traduções de alguns dos poemas por Coti López.

Segundo Axat, trata-se de "Dos libros, tan claramente hermanados, que funcionan como si fuera uno." Com efeito, trata-se de dois livros escritos pós-golpe (ele usa como referência o filme de Petra Costa, "Democracia em vertigem", na Argentina “Al filo de la democracia”) que tentam abordar as ruínas do país. Dito isso, ele destaca a diferença formal entre os dois livros:

A diferencia de Pádua, en donde el método jurídico se deconstruye en la cadencia quebrada de sus versos y el desvío en el lenguaje es una forma de denuncia; en Fabio, el erotismo de los cuerpos hablan por el poeta, llevándolo cual flâneur a territorios marginales cargados de violencia e inversión, donde el bestiario encuentra su modo de resistencia.

Concordo. Noto, porém, que há um erro na introdução na nota biográfica que antecede meus poemas traduzidos: jamais lecionei na USP. Além disso, creio que não fui traduzido para o inglês.

Sigam o blogue de Axat: https://elniniorizoma.wordpress.com/.


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